Vinhos by Marcos Machado

Jantar sem vinho é igual casamento sem sexo. Não dá o menor prazer. Todas as noites quando sentamos à mesa sempre tem uma boa garrafa esperando para ser degustada em casa, ou como saímos muito também, o garçom, maitre e/ou sommelier normalmente nos conhece e logo traz nosso vinho favorito -- não necessariamente o mais caro da carta. Pelo contrario! O importante no mundo dos vinhos é o custo - beneficio. E é justamente sobre isso que quero falar um pouquinho hoje, pois vejo muita gente pedindo vinhos errados por pudor e simples falta de conhecimento.

Ninguém melhor do que meu marido – grande connaisseur e apreciador -- para falar do assunto. Por sinal, aproveito para lançar aqui o conceito do “escritor convidado” e espero sugestões para colunas que acrescentem conhecimento e informações úteis aos nossos leitores!

Passo a palavra agora ao Marcos.


Com essa apresentação solene, fico ate sem graça. Mas falando serio, é um prazer enorme inaugurar o quadro de escritores convidados no blog da Cris. Realmente, não é o dinheiro que compra uma viagem inesquecível ou um vinho adequado ao prato, mas sim o conhecimento -- e também a humildade. Eu vi outro dia um casal pedindo um Chateau Haut Brion de 1986 por US$1000. Fiquei horrorizado. Esse vinho merece ser tomado em casa por pessoas que apreciam, e não numa mesa de 10 em um restaurante, onde você paga o olho da cara, sem necessidade. E pior ainda, para os convidados que conhecem um pouquinho de vinho, você passa por novo rico e ignorante. Se realmente quer impressionar um grupo e marcou em um restaurante, ligue antes e pergunte se pode levar seu vinho especial e quanto é a “rolha”.

Para ler mais, entre no blog - do Bloglog da Globo.